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Em suma, o Magalhães é um portátil da grande empresa Intel, existem vários modelos e estão sempre a sair novos. O que a JPSC faz é pegar num portátil já feito e colocar um disco com uma imagem do sistema operativo em português e com algum software direccionado às crianças. Onde estes portáteis são verdadeiramente feitos é nos países como a China, estamos a falar da parte de hardware como a placa-mãe, componentes extremamente complexos, onde é necessário muita mão de obra e de preferência barata.
Outros componentes como os chips, e em particular o microprocessador e actualmente estamos a falar do Atom, um processador de baixo consumo e de pequenas dimensões preparado para notebooks. O próximo passo será mesmo o Atom de duplo núcleo, que levará o desempenho destes pequenos portáteis a uma performance superior.
Voltando ao tema principal, depois temos peças com o chassis principal, que pode ser fabricada numa qualquer fábrica, aliás foi até falado que uma empresa portuguesa estaria interessada em conceber um novo chassis para os Magalhães, mas isso também levará anos a ser concretizado.
Numa empresa que já conta com quase 30 anos de existência e onde as coisas funcionam da maneira que se vê, será quase impossível que um dia se venha a fazer um portátil inteiramente português. Quanto aos processadores, apenas uns 4 países possuem fabricas preparadas para o seu fabrico, está mesmo fora de questão discutir isto. Até as memórias RAM, que a Quimona fabricava não eram inteiramente fabricadas cá e já estamos a falar de uma enorme empresa que empregava mais de 2000 trabalhadores. Não vou aqui perder mais tempo a falar dos outros componentes, que exigem fábricas altamente sofisticadas para o seu fabrico e se nem em peças de plástico eles se preocupam em investir os seus elevados lucros, posso dizer que nunca vão fazer seja qual peça for.
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